Em 20/10/2021
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Participantes:
Mônica Facio: Graduada em Filosofia licenciatura pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2007). Pós-graduada em psicopedagogia clínica e institucional (Faccat). Mestra em Desenvolvimento Regional (Faccat). Professora concursada na cidade de Taquara.
Patrícia Pinheiro: Professora do Departamento de Serviço Social da UnB e dirigente do Núcleo de Estudos da Infância e Juventude do Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares.
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Contexto:
Diante do processo global de ajuste fiscal, que reduz os investimentos nas áreas sociais, utiliza o fortalecimento da sociedade civil para desresponsabilizar o Estado de suas funções sociais, as políticas públicas para efetivação de direitos da Constituição Federal de 1988 ficam bastante fragilizadas.
A primazia do mercado, desregulação e privatização em detrimento do Estado garantidor de direitos, que fazem parte da cantilena do atual Presidente e de parte considerável da dita “opinião pública”, torna complicada a vida de quem se dispõe a batalhar pela garantia de direitos que a Constituição Federal acolheu como prioridade.
Os retrocessos não só nessa área, mas especialmente, é bastante visível. Os ataques aos órgãos de Estado, como o próprio CONANDA, e a falta deliberada de investimentos na área da infância são exemplos da forma como o governo Bolsonaro trata a questão. A despeito desse cenário, como anda a luta por direitos infantojuvenis, especialmente, contra as diversas violências sofridas por esse público?